sexta-feira, outubro 20, 2006

Olhar


No fundo dos teus olhos está a minha perdição. A minha tentação. Não há nada mais meigo em ti que os teus olhos. Em nada. Até a Lua foge envergonhada com a beleza do teu olhar. São belos. Avassaladores. Não consigo parar de olhar para eles. Guiam-me por onde quer que vá. Por ali. São completamente diferentes de todos que já vi. Têm algo que me prende. Que me impede de olhar para outro lado. Penetrantes. Apaixonei-me por eles no primeiro momento. Em qualquer situação eles têm um mistério. Nas fotos. Quando tens sono. Semi-cerrados brilham mais que duas estrelas grandes. Quando acordas. E a imagem turva. Exteriozam tudo o que te vai na alma. Cá dentro. Falam por ti. De ti. Sem malícia apenas meiguice. Sempre meigos.

Foram os teus olhos que me fizeram apaixonar por ti.

terça-feira, outubro 10, 2006

Tempo


23h26. Onde vais? Estás aqui. Estás quente. Estou aqui. Contigo. Lindo sorriso. Camisola fofinha. Macia. Há um silêncio lá fora à espera de te ver. À janela. Quando fechas as cortinas. Cobres a luz do quarto que sai pelos vidros. Fica comigo. Deixa-me estar agarrado a ti. Assim. O frio lá fora não te faz frente. Não deixo. Eu aqueço-te o coração. Quentinho. 23h42. O sono faz-te semi-cerrar os olhos. Eu e a manta mantemos-te quente. Não te largo. Nem por um segundo. Aconteça o que acontecer. Amo-te muito. Muito. Não te quero perder. Nunca. Faço-te cócegas. Abres os olhos. Olá. Adoras as minhas tropelias. Meigo. Desligo a luz. 00h18. Já dormes. O silêncio permanece. O frio continua lá fora. A noite caminha. E eu... adormeço nos teus braços. Agarrado a ti. Até ser de manhã.

Durante a noite sou a tua companhia mesmo quando dormes.